"Adoro as coisas simples.
Elas são o último refúgio
de um espírito complexo."
E é aqui que me refugio, que afago as emoções e os estados d'alma numa miscelânea de desabafos pessoais, citações de outros autores, prosas e poemas...
Se tenho um espírito complexo? Talvez!
Mas são as coisas simples que me sustentam!
Simples assim...
Eis o meu blog...
"Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é. Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama Nem por que ama, nem o que é amar..."
"Bronnie Ware é uma enfermeira australiana que durante vários anos trabalhou numa unidade de cuidados paliativos para doentes terminais. No seu blog – Inspiration and Chai – compilou as cinco coisas que as pessoas à beira do fim mais se arrependem de não ter feito.
Ware afirma que as pessoas «crescem imenso quando confrontadas com a sua mortalidade» e que cada indivíduo passa por uma «grande variedade de emoções», «negação, medo, raiva, remorso, mais negação e, eventualmente, aceitação».
Quando questionados sobre o que gostariam de ter feito de forma diferente em vida, os pacientes repetiam frequentemente os temas. Essas respostas foram compiladas e deram origem ao livro 'The Top Five Regrets of The Dying'.
Aqui fica um resumo dos principais arrependimentos das pessoas no leito de morte, tais como foram testemunhados por Bronnie Ware.
Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas convicções e não de acordo com as expectativas dos outros. «Este é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas se apercebem de que a sua vida esta a chegar ao fim e olham para trás, percebem quantos sonhos ficaram por realizar. (…) A saúde traz consigo uma liberdade de que poucos se apercebem que têm, até a perderem».
Quem me dera não ter trabalhado tanto. «Este era um arrependimento comum em todos meus pacientes masculinos. Arrependiam-se de terem perdido a infância dos filhos e de não terem desfrutado da companhia das pessoas queridas. (…) Todas as pessoas que tratei se arrependiam de terem passado muita da sua existência nos ‘meandros’ do trabalho».
Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos. «Muitas pessoas suprimiram os seus sentimentos, para se manterem em paz com as outras pessoas. Como resultado disso, acostumaram-se a uma existência medíocre e nunca se transformaram nas pessoas que podiam ter sido. Muitos desenvolveram doenças cujas causas foram a amargura e ressentimento que carregavam como resultado dessa forma de viver».
Quem me dera ter mantido contacto com os meus amigos.«Muitas vezes as pessoas só se apercebem dos benefícios de ter velhos amigos quando estão perto da morte e já é impossível voltar a encontrá-los. (…) Muitos ficam profundamente amargurados por não terem dedicado às amizades o tempo e esforço que mereciam. Todos sentiam a falta dos amigos quando estavam às portas da morte».
Quem me dera ter-me permitido ser feliz. «Muitos só perceberam no fim que a felicidade era uma escolha. Mantiveram-se presos a velhos padrões e hábitos antigos. (…) O medo da mudança fê-los passarem a vida a fingirem aos outros e a si mesmos serem felizes, quando, bem lá no fundo, tinham dificuldade em rir como deve ser»"
Porque é que sou tão impulsiva e ajo muitas vezes a quente e sem pensar??´ - As pessoas de coração grande têm a cabeça quente! (foi o que me responderam)
E como têm rolado muito as músicas da Paulinha Fernandes, cá vai mais uma do seu antigo álbum: Navegar em mim!!!
A música pode ser brejeira mas eu até ouço e gosto!!! lol
"O milagre não é dar vida ao corpo extinto, Ou luz ao cego, ou eloquência ao mudo... Nem mudar água pura em vinho tinto... Milagre é acreditarem nisso tudo!"
"Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz procurar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar instala-se entre as nossas vértebras e não sabemos porquê. O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga-nos por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor encerra-se bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atracção, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que pode permanecer ou não e a presença com que se acostuma, romper um amor não é brincadeira, é facto de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afecto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade. E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fractura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro. Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos... Nada de bom está a acontecer, mas também nada de mal. Um novo amor? Nem pensar! Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que é impossível recusá-lo para sempre."
Amanhã a Nação estará com os olhos postos em vós!!!
Numa altura de crise não tentem só ser os nossos heróis, sejam os nossos heróis! Este nobre Povo está a precisar!Contra os alemães, marchar, marchar (digo, marcar,marcar!!)...
"Eu sou daquelas pessoas inseguras que volta para ver se fechou a torneira, se a porta está trancada, se o fogão está desligado. Eu sempre fui assim, sempre precisei reafirmar minhas certezas - então não me culpe se eu te perguntar se gostas de mim umas dez vezes ao dia."
sábado, 26 de maio de 2012
"Tinha terminado, então. Porque nós, alguma coisa dentro de nós, sempre sabe exactamente quando termina. Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de ti, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros."
"Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio."
"Assim como as pedras são polidas por atrito , as provações tornam os homens brilhantes."
"Os desejos que repousam em teus ombros são como sacos de pedras. Se não podes passar sem nenhum desejo, esforça-te pelo menos para que eles sejam leves pois terás que carregá-los.
You should know that I love you We should love like lovers do And I can't help but fall for you Oh honey I'm just a fool Now you know
Darling, I'll never be true You see, for so long I was blue I'm not the lonely one And if I hurt, then you will too Oh honey I always lose Now you know
Lover, when will you? I'm so afraid that no one cares Lover, can't find you I swear to God don't leave me here Now you know
Only you know that it can't be When no one else here really means Anything to me If you hurt inside If you confide in me again
Since you ran away Hold me now, tell me how Nothing's lost
Lover, when will you? I'm so afraid that no one cares Lover, can't find you And no one knows what brings us here Lover Hold me now Hold me now Tell me how Nothing's lost
"Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura."
Florbela Espanca
FLORBELA
Vale a pena ver o filme...
Porque toda a mulher tem na alma, um bocadinho que seja, de Florbela Espanca!
Não sei bem se tenho mais medo do esquecimento ou da solidão!!! Penso que seja do esquecimento pois o esquecimento leva-nos consequentemente à solidão!!! Tenho medo de me esquecer das pessoas que amo, tenho medo de me esquecer de sítios, de cheiros, de risadas que dei... Ai como tenho medo... De me esquecer das músicas que me embalam a alma, dos momentos felizes e tristes que já vivi, das minhas coisas, dos meus rituais diários, das pessoas que passaram na minha vida... Tenho tanto medo!!! Tenho uma tia... Lembro-me tanto dela, tanto!!! Nem que seja um minuto do meu dia, todos os dias... Ela tem Alzheimer e não me reconhece... Já não sabe quem sou!!! Dói tanto... Mete tanto medo... É por isso que, sempre que posso, ando com a máquina fotográfica para registar momentos, é por isso que o blog também faz sentido para perpetuar sentimentos!!!
Ainda assim acredito que... “ Não existe o
esquecimento total: as pegadas impressas na alma são indestrutíveis.”
Não existe só discriminação de credos, cor de pele/ raças... Conheço tanta gente por aí que, no seu dia a dia, discrimina os outros pelo status social e pela aparência. Dão mais valor às marcas de roupa que uma pessoa veste do que à essência das pessoas! Foi só um desabafo... É que hoje assisti a uma cena que enfim!! Santa Futilidade!!!