
Tem a sabedoria, a delicadeza e a meigueice a camuflar os traços ténues, mas que estão lá, de uma batalhadora denunciados no seu lindo rosto moreno. Meio século passou por ela mas tenho-a para mim como uma eterna criança disfarçada de mulher com toda a força que essa condição implica. Ela gosta de histórias e estórias e acho que, às vezes, na azáfama da vida nem se apercebe que a personagem principal da sua história é ela. Da mulher emerge a deusa, da Ginha emerge a mãe dedicada, a esposa batalhadora, a amiga, o ser que dá tudo de si...
Gosto de conversar com ela porque ela não fala só com a boca, comunica com os seus olhos grandes. Gosto quando eles brilham! Gosto do som da sua gargalhada!
Repito que ela gosta de estórias e de histórias e eu gosto de saber que faço parte da história de vida dela há já mais anos que a minha própria existência carnal. É que a Ginha é amiga de infância da minha mãe e já há muito tempo quando brincavam ao faz de conta e contavam estorinhas do fantástico e do imaginário falavam de mim: "Quando eu for grande vou ter uma menina e tu?..." "Eu também!"
A menina que sou eu, deseja hoje à Ginha as maiores Felicidades do Mundo!
PARABÉNS, Amiga!