sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Desenho

Segundo Frederico Morais, o desenho rompe com todas as hierarquias, situa-se além de qualquer cronologia, revela seu próprio tempo e o tempo do artista. O desenho tem uma qualidade a mais que os outros meios de expressão. Além de “armar o braço” é, ao mesmo tempo, o mais confessional dos meios plásticos, diário íntimo, eletrocardiograma, rebeldia travada no meio da noite, solitariamente. Uma qualidade a mais, dizia, porque o desenho parece escapar à polémica estéril entre vanguarda e retaguarda, entre o velho e o novo, navega imperturbável entre épocas.

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