
Tenho uma amiga de longa data (desde o tempo do ensino preparatório) mas as circunstâncias da vida não permitem, hoje, o nosso convívio diário: foi estudar para fora, arranjou emprgo e da última vez que nos tínhamos direito reservado um lanche ela contara-me que estava super-feliz, arranjara namorado e mais cedo ou mais tarde iam "juntar os trapinhos".
Recordo-me que esse lanche foi de rir. É sempre bom reencontrarmos bons velhos amigos, a felicidade contagia e essa minha amiga é daquelas pessoas que realmente merece ser feliz. Lembro-me de parecermos duas adolescentes do tempo de escola a rir de coisas que não metem piada nenhuma a ninguém só mesmo a duas amigas cúmplices e felizes. Entusiasmou-me ouvir a voz dela tão cheia de planos e sonhos. Do que lanchei já não me lembro mas lembro-me daquele lanche ter sido em grande.
Mas agora o que realmente interessa, o que é triste mas que, deusas bloguistas, vos pode ajudar em momentos parecidos e encarar o fim de uma relação com outros olhos, ou melhor, com outro coração e com outa maturidade, isto é, sem tanta mágoa.
É que essa minha amiga ligou-me:
_ Diana, ele acabou tudo. Buá xagap+qiodjlkejfokjk,,dlfkerlçflçl bláblébláblue :((((((
Nessas alturas nunca sabemos o que dizer...
Por mais conselhos racionais que eu tentasse dar à minha amiga magoada a sua emoção falava mais alto e aminha voz racional aos poucos ia-se transformando em lágrimas como que em solidariedade, não sei. Só sei que do outro lado da linha não a deixei perceber que estava a chorar e então tentei controlar-me deixando de falar. Fiquei a ouvi-la segundos que se transformaram em minutos e minutos até que no meio de tanto atropelemento de palavras a ouvi dizer:
- Diana, nós até já tínhamos penssado em nomes para os nossos filhos. Eu não merecia, eu não merecia!
Foi aí que se fez um clic e as minhas lágrimas se fizeram voz:
- Amiga, antes agora do que com filhos. Se calhar, os teus filhos é que não iriam merecer um pai como ele.
Ela calou-se e o tom de voz dela acalmou:
- Temos que marcar outro lanche!
Quando voltarmos a lanchar vou-lhe dizer que aquela frase que a acalmou não é da minha autoria. Foi a minha avó que ma transmitiu. A minha Avó, minha confidente. Vou dizer à minha amiga que estou numa situação parecida com a dela mas que já lá vai algum tempo, tenho as feridas já cicratizadas e agora encaro o desamor de outra maneira porque nunca mais me vou esquecer das palavras da minha avó, confidências de avó e neta, transmissão de afectos, transmissão de saberes e emoções geracionais que por isso quero postular aqui. São confidências de amor e desamor mas vou partilhar com vocês porque nem toda a gente tem o previlégio de ter uma avó como a minha.
Estas palavras são, então dedicadas aos deuses bloguistas, às pessoas que acreditam que o Amor Verdadeiro é real, não se vê mas existe. É como Deus! É único!
Desculpem mas hoje só dedico estas palavras a essas pessoas, às crentes porque não sei porquê mas acho que as outas não se vão acreditar em mim...
"Diana, nunca percas a tua capacidade de sonhar e acreditar num amor sincero e verdadeiro porque se a tua relação não progrediu mais é porque Deus achaque esse não é o Amor com que te vejo sonhar desde criança!"
Palavra de deusa matriarca, de avó :)
Post Scriptum: Ah! E vou dizer à minha amiga: "Ainda somos tão novas..." É o que a minha avó me está sempre a dizer.
Tenho a certeza knos vamos rir muito no nosso lanche. Mais uma vez... Como duas adolescentes de escola no que aceditam no Amor! No verdadeiro, no único que nos torna eternos...
E se acreditarmos nele,n Amor, um dia ele surgirá nas nossas vidas como um milagre de Deus!
Já lá dizia o deus Paulo Coelho "Se temos capacidade para amar um dia seremos amados, é só uma questão de tempo(...)"
Há coisas de desAMOR, não há?
Recordo-me que esse lanche foi de rir. É sempre bom reencontrarmos bons velhos amigos, a felicidade contagia e essa minha amiga é daquelas pessoas que realmente merece ser feliz. Lembro-me de parecermos duas adolescentes do tempo de escola a rir de coisas que não metem piada nenhuma a ninguém só mesmo a duas amigas cúmplices e felizes. Entusiasmou-me ouvir a voz dela tão cheia de planos e sonhos. Do que lanchei já não me lembro mas lembro-me daquele lanche ter sido em grande.
Mas agora o que realmente interessa, o que é triste mas que, deusas bloguistas, vos pode ajudar em momentos parecidos e encarar o fim de uma relação com outros olhos, ou melhor, com outro coração e com outa maturidade, isto é, sem tanta mágoa.
É que essa minha amiga ligou-me:
_ Diana, ele acabou tudo. Buá xagap+qiodjlkejfokjk,,dlfkerlçflçl bláblébláblue :((((((
Nessas alturas nunca sabemos o que dizer...
Por mais conselhos racionais que eu tentasse dar à minha amiga magoada a sua emoção falava mais alto e aminha voz racional aos poucos ia-se transformando em lágrimas como que em solidariedade, não sei. Só sei que do outro lado da linha não a deixei perceber que estava a chorar e então tentei controlar-me deixando de falar. Fiquei a ouvi-la segundos que se transformaram em minutos e minutos até que no meio de tanto atropelemento de palavras a ouvi dizer:
- Diana, nós até já tínhamos penssado em nomes para os nossos filhos. Eu não merecia, eu não merecia!
Foi aí que se fez um clic e as minhas lágrimas se fizeram voz:
- Amiga, antes agora do que com filhos. Se calhar, os teus filhos é que não iriam merecer um pai como ele.
Ela calou-se e o tom de voz dela acalmou:
- Temos que marcar outro lanche!
Quando voltarmos a lanchar vou-lhe dizer que aquela frase que a acalmou não é da minha autoria. Foi a minha avó que ma transmitiu. A minha Avó, minha confidente. Vou dizer à minha amiga que estou numa situação parecida com a dela mas que já lá vai algum tempo, tenho as feridas já cicratizadas e agora encaro o desamor de outra maneira porque nunca mais me vou esquecer das palavras da minha avó, confidências de avó e neta, transmissão de afectos, transmissão de saberes e emoções geracionais que por isso quero postular aqui. São confidências de amor e desamor mas vou partilhar com vocês porque nem toda a gente tem o previlégio de ter uma avó como a minha.
Estas palavras são, então dedicadas aos deuses bloguistas, às pessoas que acreditam que o Amor Verdadeiro é real, não se vê mas existe. É como Deus! É único!
Desculpem mas hoje só dedico estas palavras a essas pessoas, às crentes porque não sei porquê mas acho que as outas não se vão acreditar em mim...
"Diana, nunca percas a tua capacidade de sonhar e acreditar num amor sincero e verdadeiro porque se a tua relação não progrediu mais é porque Deus achaque esse não é o Amor com que te vejo sonhar desde criança!"
Palavra de deusa matriarca, de avó :)
Post Scriptum: Ah! E vou dizer à minha amiga: "Ainda somos tão novas..." É o que a minha avó me está sempre a dizer.
Tenho a certeza knos vamos rir muito no nosso lanche. Mais uma vez... Como duas adolescentes de escola no que aceditam no Amor! No verdadeiro, no único que nos torna eternos...
E se acreditarmos nele,n Amor, um dia ele surgirá nas nossas vidas como um milagre de Deus!
Já lá dizia o deus Paulo Coelho "Se temos capacidade para amar um dia seremos amados, é só uma questão de tempo(...)"
Há coisas de desAMOR, não há?